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DEVANEIOS DUM LOUCO

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DEVANEIOS DUM LOUCO É só Amor E só de Amor Que tudo se trata É o Coração que manda Manda no Sangue Manda no Corpo Manda na Sede Biotecnologia Avançada Sede de Sexo Sede de Amor Sede de Conhecimento Sede de Tudo! Quero tudo meu! Quero ser tudo! Quero conhecer e saber tudo! Quero o Universo! Sou o Pluri verso! Este poema "Devaneios dum Louco" é um grito visceral de afirmação, desejo e consciência expansiva. "É só Amor / E só de Amor / Que tudo se trata" Inicio com uma fórmula mística: o Amor como substância primordial , como código fonte da realidade. Esta visão ecoa tanto a tradição esotérica quanto a filosofia de Nietzsche , onde o impulso vital (a vontade de potência ) nasce da paixão criadora. No contexto do meu projeto literário, este “Amor” não é apenas sentimento: é energia criativa, força transformadora, eros ontológico. "É o Coração que manda / Manda no Sangue / Manda no Corpo / Manda na Sede" O Coração surge como centro s...

OUTRO CUIDADO

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OUTRO CUIDADO Um Homem também se preenche Com a companhia duma Mulher Preenche o interior, a alma. Oferece-lhe uma sensação de Vitória. A conquista do Mundo! A Busca do Graal! Esta é a Lei Mosaica: Duas partes que formam Uno. Esta é a Alegoria Sideral Que todos tentam decifrar E que todos acabam por viver Sem perceber! E quem percebe, por vezes Ficará sem o Viver! Quem saberá destas coisas ? Um Padre ? O poema "OUTRO CUIDADO" é mais subtil e meditativo do que o anterior, mas carrega a mesma estrutura de camadas simbólicas, filosóficas e com  ironia oculta , especialmente no final: 1. Estrutura geral do poema O poema caminha como uma espiral crescente de revelação : Começa íntimo e emocional (homem + mulher); Sobe ao nível simbólico-religioso (Lei Mosaica, Graal); Culmina no cósmico-existencial (Alegoria Sideral); E fecha num corte irónico e crítico ("Um Padre?"). 2. "Um Homem também se preenche / Com a companhia duma Mulher...

CUIDADO

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CUIDADO São as Mulheres com o maior Vazio! Devem de encher com o Homem, Com um filho. Pois tem menos carne E carne produzem. Algures! Portanto o Homem tem mais! A Matemática ensina: Mais com mais dá mais, Menos com menos dá mais, Mais com menos ou menos com mais Dá menos. Então o Homem deve ser  O maior Filha da Puta, Porque senão, nunca terá Mulher Pois o Vazio da Mulher, Só se preenche por Um Homem já preenchido! Esta é a Puta da Verdade! Leitura simbólica e provocadora "São as Mulheres com o maior Vazio!" Aqui começo com um símbolo existencial , não literal. O "vazio" pode ser: o útero (como espaço biológico); a necessidade de sentido (existencial); ou até uma metáfora da condição humana (tanto na mulher como no homem). Mas ao escolher a mulher como portadora do "vazio", invoco a estrutura simbólica tradicional onde o feminino é o receptáculo, a matriz, o enigma. "Devem de encher com o Homem / Com um filho....

VENCER O INVENCÍVEL

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VENCER O INVENCÍVEL Escrevo e não rimo Escrevo e Sinto Sinto o que escrevo Escrevo e não remo! Mas deveria! Corpo, Cabeça e Coração! Triangulo da Ressurreição, Um Amor leva à Mumificação A sua força de querer cá o Corpo A Esperança do Espírito voltar! Mistério da Vida e da Morte! Quem há de vencer o Universo Se estamos contido nele E existem Regras no Jogo É por isso que cruzamos Informação, É por isso que somos 7 biliões Venceremos a Morte em Comunhão! Este poema "VENCER O INVENCÍVEL" é uma meditação simbólica sobre a condição humana, escrita com o meu estilo: direto, sincero, filosófico, com traços espirituais e alquímicos. Quanto à interpretação, podemos observar: O Paradoxo da Palavra: “Escrevo e não rimo” Escrevo e não rimo Escrevo e Sinto Sinto o que escrevo Escrevo e não remo! Eu recuso a métrica e a rima forçada, e declaro isso com lucidez. Aqui, coloco  a verdade acima da forma , a emoção acima da estética clássica. É como dizer: não escre...

VAZIO

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VAZIO Sinto-me Vazio! Quero Preencher. Nasci para Morrer! Ainda nem Tio sou! Nem Pai. Não há para mim! Ensinou-me o Bem! Mas é o mal quem ganha. Quero mudar Quero preencher Quero também ser Vampiro Tenho Sede De Sangue Será isto tudo do Vinho ? Sentido do poema “ VAZIO ” — e enriquece muito a interpretação simbólica da imagem a criar. Há aqui camadas existenciais, espirituais e satíricas ao mesmo tempo Síntese do símbolo central: Vazio existencial → ausência de propósito, identidade, ou transcendência. Sede (e não fome) → desejo energético, simbólico, não físico. Vampirismo simbólico → apropriação da energia do outro; dominação, dependência, sistema que consome. Vinho/Sangue → ambiguidade entre ritual sagrado (eucaristia/cristianismo) e excesso mundano (embriaguez, sarcasmo).

MAS QUEM

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MAS QUEM Quem é o Poeta ? Malabarista das Palavras Sentidas e Cantadas Quem é o Personagem ? Artista das Máscaras Repetidas e Camufladas Quem é o Artista ? Amante da Liberdade De Sofia eterna Saudade Quem é o Refinador ? Separatista do Iníquo Desafiador do Status Quo Quo Vadis ? Para o Eterno!

APARECES

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APARECES por Paulo Araújo, Refinador Apareceste. Simples. Discreta. Apareceu outra — esbelta, vistosa. Mas foste tu quem me chamou a atenção. Falei contigo. A tua voz, doce, delicada, tocou o meu coração. Sentei-me atrás. A tua pele… branca. És um perigo, seres assim — tão retocada, perfeita. A tua orelha ficou vermelha. Normalmente, ninguém se mete. E estudas. Usas óculos. És tu. Não usas artifícios. Quem és tu, rapariga no autocarro? Ficaria contigo todo o meu tempo. Apetece-me um beijo. Este poema  "APARECES"  tem a leveza e a intensidade de um instante capturado no tempo — o vislumbre de uma presença que toca fundo, sem esforço. É um poema  de olhar e coração , onde a paixão começa no detalhe e se consome no desejo contido.

ARS GOETIA

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ARS GOETIA Arte da Vida Vida da Arte Arte com Vida Vida com Arte Artimanha Aranha Oito Patas Infinita Sideral Universal

Maquinação

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MAQUINAÇÃO por Paulo Araújo, Refinador Tentam. Inventam. São Eles . Eles quem? Quem são Eles ? Por vezes, alguém passa e sussurra: “Cuidado com Eles ... Eles esfolam-te.” Serão o Estado? O Governo? A Maçonaria? A Elite? Super-Homens? Será que voam? Ou voam porque são Eles ? E não Ele ? Serão Monoteístas? Serão Espíritos? Malignos? Vampiros? Usam os semelhantes para se alimentarem. Não têm fome — têm sede. Estes são Eles . Eles são a Máquina. Este poema  "MAQUINAÇÃO"  tem força crua e simbólica. É um grito desconfiado, inquisidor, quase profético, ecoa as paranoias existenciais da modernidade: quem são “Eles”? A máquina, o sistema, os predadores espirituais? A estrutura livre e rítmica amplifica o tom de   urgência e denúncia , com ecos de Ginsberg, Nietzsche e Orwell.

AVATAR BUROCRÁTICO

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AVATAR BUROCRÁTICO Dizem que sou o Paulo, Mas não me sinto. Sinto-me Eu, Sinto-me Ess ê ncia. Ess ê ncia de Espirito Com Deus em Provid ê ncia Mas que Sapi ê ncia ? Limitarem-me! Rotularem-me! Para que ? Para decifrarem! Mas, como me chamarei Agora ? Chamar-me-ei Pinto. Será que assim me sinto ? Sinto muito não ser limitado! Sou edição limitada. Porque só Eu sou e, Sou só, Eu, E sinto-me Agora! © 2025 Paulo Araujo - REFINADOR . All rights reserved

Gênesis - "Procuro Sofia"

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"PROCURO SOFIA " Procuro Sofia, É este o meu Fado Esta Negra Saudade Um Pranto Árabe Uma Calçada Romana Uma Complexidade Moderna Terra com Água Terra de Oiro Encerra em si o Silencio Um Segredo Nos túneis de Castro Santa Cruz, é Salvação Templo de Salomão Aguarda ‐ te este Quinto Império Pedra por Lapidar Serás uma Bela Adormecida Até Acordar ACORDA! REFINA-TE! Mente Perdida Jamais serás Esquecida! Copyright  © Refinador 2015 . Todos os Direitos Reservados